quinta-feira, 12 de abril de 2012

Extraterrestre.

Ele tinha olhos inocentes, que suplicavam um pouco de paz.
Olhos tristes que só queriam utilidade.

Ele tinha um abraço de ímã, que não solta, não desgruda.
Ele tinha um amor pela vida, mas um medo das decepções dela.
Ele tinha um carinho esplêndido, e uma carência aparente.
Sorriso tímido e exagerado. Ora muita conversa, ora poucas palavras.
Ele tem milhões de pensamentos, dos mais loucos desejos.
Tem carinho guardado pra centenas de cabeças ao peito.
Tem uma criança por dentro que nunca dorme e um adulto que só surpreende.
Meu coração dá pulos quando sorri ao meu lado.
Estar na companhia dele não bastava, eu precisava de mais, de tudo que ele podia oferecer. Queria arrancar dele as palavras, os abraços e os sorrisos. Queria fazê-lo ser, esquecer um pouco da seriedade, queria fazê-lo ter, ter amor. Queria fazê-lo sentir, sentir prazer.
Acordo com essa vontade, de fazê-lo bem. E parece que o conheço muito, e eu nem sei seu nome completo.
Ele diz ser de Marte, eu digo que ele é de amor e nada mais.

2 comentários:

  1. acompanhbo seu blog e vc sempre posta seu momento, mas nunca ua paixão. vc posta mais a frustação de albgo ñ ter dado certo do que de algo que dá certo. é a primeira vez qe vejo a senhora postar algo com firmeza nas palavras de uma certeza de paixã. Parabéns. E parabéns ao sortudo, mal sabe ele a romântica moderna q ele tem na smãos. |vc ja sofreu o suficiente , não seja mais uma vez, por favor. take care.

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  2. Obrigada "Moderninho", fico feliz de saber que alguém lê. rs
    E sim, a emoção nas palavras são diferentes, simplesmente pq a emoção é real!!
    E senhora??? Aceito um "senhorita" no próximo comentário.. rs

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