quinta-feira, 24 de maio de 2012

Acho que estou de volta.

Queridos,
acho que já deu tempo de comprar flores, escutar Mozart e repensar na vida.
E realmente o tempo é um santo remédio, misturado com açúcar e amigos se torna imbatível.
Com o tempo começo a perceber que eu mais do que ninguém sou dona de mim mesma.
E que poucas coisas realmente me derrubaram durante esses 27 anos.
Com idas e vindas de felicidade, hoje posso dizer que eu a encontro em coisas simples da vida.
Facebook me faz sorrir de besteiras, Skype me faz sorrir com pessoas, jogar jogo da velha me faz sorrir de idiotices, conversar com alguém me faz sorrir das minhas próprias palhaçadas.
A realidade é que sempre vou precisar sorrir, só aprendi que não preciso de muito esforço pra isso.
Sorrir na simplicidade, sabendo que é impossível ser feliz sozinho, mas lutando para fazer dos dias de solidão o melhor dia pro meu coração.
Cada dia um recomeço. Cada dia uma paz,um novo sorriso, um novo motivo, uma nova jornada, mais um degrau e uma nova liderança.
Liderança de mim.
Hoje eu me lidero, hoje eu me amo mais, hoje eu sou mais racional.
Saudades não faz com que certas coisas ou pessoas voltem, mas ela me faz sorrir ao lembrar de coisas boas que aconteceram.
Viver assim é a melhor coisa.
E ter quem eu tenho de coração, comigo, do meu lado, independente de quem seja e da forma que demonstra estar, é a melhor coisa.
Sejamos felizes todos os dias, mesmo que seja lendo piada de loira, é bom, faz bem pra alma.
Não deixe que sua tristeza, que sim é passageira, te deite no chão. Você pode reerguer, crescer e tirar proveito de cada coisa.
A felicidade está onde menos se quer enxergar.
As borboletas sempre me fizeram sorrir. E quando ela pousa em seu ombro, te faz ver que você é livre pra sentir o que quiser, e que seja sempre as melhores coisas do mundo.
Vamos que vamos, cambada.
Voltei!

terça-feira, 8 de maio de 2012

Flores e Mozart - Recado aos leitores.

Queridos (as) que "me" leem, ficarei meio ausente daqui por um tempo.
Muitas vezes, o gosto pela escrita começa a diminuir e nisso prefiro ficar no lápis e papel por uns dias, tentando assimilar algumas coisas.
enquanto isso, também, vou me dedicando a publicação do meu livro.

Intensa: Da sobriedade ao devaneio. Em breve será lançado.
Já está tudo no esquema. Tudo certo, e é só mandar rodar. Em rebe terei meu livrinho nas mãos.
E tem sido minha única forma de sorrir ultimamente.
E eu aviso a vcs tudo direitinho. Pra quem torce por mim, o meu agradecimento de coração e que o triplo de coisas boas cheguem até você.
E vamos que vamos, que como dizia Caio Fernando (sou mt fã)
"Et voilá: sou também um pouco tolo, um pouco naive, um pouco pêra — e eternamente Bambi. Quando a barra pesa, compro flores e ouço Mozart (…)"
(Caio Fernando Abreu. Carta a Guilherme de Almeida Prado).



To indo comprar flores, e em breve eu volto. =
*

Carta a Hilda Hilst - Caio Fernando Abreu

Penso, com mágoa, que o relacionamento da gente sempre foi um tanto unilateral, sei lá, não quero ser injusto nem nada — apenas me ferem muito esses teus silêncios. A sensação que tenho é que você simplesmente não está a fim de transar muito — e cada vez que tomo a iniciativa de escrever, é sempre meio tolhido, sem naturalidade, com medo de incomodar, de ser indesejável. Não é uma coisa agradável. Seja como for, continuo gostando muito de você — da mesma forma —, você está quase sempre perto de mim, quase sempre presente em memórias, lembranças, estórias que conto às vezes, saudade. E se é verdade que o tempo não volta, também deveria ser verdade que os amigos não se perdem. Eu não gostaria de acreditar nisso. 
(Caio Fernando Abreu. Carta a Hilda Hilst)

segunda-feira, 7 de maio de 2012

O bom dia cada vez mais distante.

Nessas incontáveis horas de descanso, lembro que descobri outro calor, ouro corpo, um novo sabor.
Poderia estar usando infiéis amantes disfarçados nas ruas
mas meu peito aberto não, misturado com minha vontade de conhecimento não me deixaram usar.
Apenas aproveitar e gostar.
E  a cada dia e cada gesto, eu estava a me apaixonar, cada segundo um pouco mais.
Que vontade que dá, de girar a fita e voltar.
E cada minuto divido e compartilhado, cada lágrima chorada "juntos", só por ler a letra de All I ask of you.
De lembrar de cada detalhe qnd foi tocado Por una cabesa...
Dói lembrar que hj, o bom dia não hoje ta cada vez mais distante.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

O senti sem tocar

consegui sentir a alma e entender o que passava atrás daqueles olhos, muitas vezes tristes e muitas vezes usando de métodos para disfarçar lágrimas.
consegui capta a sensibilidade e medos, consegui atravessar  a ponte do coração, mas caí na metade.
mas consegui sentir o calor que o medo transmitia.

eu achei a sensibilidade no olhar, que poucos enxergam ou entendem.
consegui tocar na ferida, sem q doesse, enxerguei como ele realmente é..
vi a alma dele.. e do q ele tava precisando e querendo... só pela voz de desespero dava p perceber o tanto de carinho que ele queria.
consegui ver no seu corpo o que a angústia trazia.
percebi suas mãos trêmulas ao demonstrar sentimentos
captei pensamentos, sem que precisasse abrir a boca.
pelo seu rosto sabia se estava triste, brabo, alegre ou carente.
pelo seu jeito descobri todas as faces de uma pessoa perdida nela mesma.
E nesse longo vazio perdido do seu próprio mundo, acabei afastando as chances de descobri-lo mais ainda.
Essa descoberta estava ótima, queria vê-lo sempre e admirá-lo por sua principal beleza, por ser humano,
acertos, erros e um belíssmo caráter.
Estranho sentir alguém sem tocar e eu senti.
Saudades de ontem eu continuo tendo.
Tenho mais saudades do amanhã que continua na expectativa de chegar.

Conchinha - texto de Casal Sem Vergonha

http://www.casalsemvergonha.com.br/2011/09/22/quando-o-prazer-da-conchinha-supera-o-prazer-do-sexo/

quarta-feira, 2 de maio de 2012

A última grande lição.

“Tome qualquer emoção: amor por uma mulher, 
sofrimento por um ente querido, ou isso por que estou passando, 
medo e dor causados por uma doença mortal. 
Se você bloquear suas emoções, se não se permitir ir a fundo nelas, nunca conseguirá se desapegar, estará muito ocupado em ter medo. Terá medo da dor, medo do sofrimento. 
Terá medo da vulnerabilidade que o amor traz com ele.”


A última grande lição. Um dos melhores livros que já li até hoje.

Saudade do que foi - Sim, sou dramática.

Queria viver um sonho que hoje não se tornou realidade,
queria voltar a ter o conforto que um dia eu senti naqueles braços