sábado, 16 de novembro de 2013

Resposta ao tempo

Batidas na porta da frente
É o tempo
Eu bebo um pouquinho
Prá ter argumento

Mas fico sem jeito
Calado, ele ri
Ele zomba
Do quanto eu chorei
Porque sabe passar
E eu não sei

Num dia azul de verão
Sinto o vento
Há fôlhas no meu coração
É o tempo

Recordo um amor que perdi
Ele ri
Diz que somos iguais
Se eu notei
Pois não sabe ficar
E eu também não sei

E gira em volta de mim
Sussurra que apaga os caminhos
Que amores terminam no escuro
Sozinhos

Respondo que ele aprisiona
Eu liberto
Que ele adormece as paixões
Eu desperto

E o tempo se rói
Com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor
Prá tentar reviver

No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder
Me esquecer


segunda-feira, 1 de abril de 2013

Uma semana


"Fizeste-me ver a claridade do mundo e a possibilidade da alegria. 
Tornaste-me indestrutivel, porque, gracas a ti, eu nao termino em mim mesmo."

sexta-feira, 8 de março de 2013

Um carinho por um amigo.

Há uns 2 ou 3 anos eu frequentava um bar na Lapa.
Conheci "N" pessoas. De todos os tipos, de índoles duvidosas , de estilos "estranhos" e de fama "pouca fama".
Dentre eles, um que trabalhava lá me chamava atenção...
Eu sabia que ele não estava ali por vontade, mas sim por necessidade.
pra mim, não era um mero garçom, como todos chamavam, era meu amigo Jocih.
Um fofo, com um coração enorme, de um sorrisão imenso liiiiindo, de uma gentileza que fazia você perceber que havia sido criado por uma rainha.

Um certo dia eu entrei no bar e olhei pra ele e vi que estava triste, com olhar choroso.
O chamei num canto e perguntei o se havia acontecido algo.
Entre conversas e singela lágrima escorrida, já pelas 3 ou 4 da manhã eu ouvi: "eu quero cantar".
Surpresa com isso eu disse: Jura que você canta??? Canta pra mim!!!
Ele sempre envergonhado. Não queria cantar por nada. Nem parecia que trabalhava com o público.

Uma das cantoras da boate estava lá nesse momento. Ela pegou seu violão, começou a tocar e o pediu para acompanhar.
Fiquei maravilhada com os dois cantando juntos... logo depois ela começou e parou, de propósito e ele continuou sozinho, era Se do Djavan. fiquei emocionada com aquela cena.

E dali em diante eu entendi o porque da tristeza nos olhos e naquela "aparência de solidão" que ele carregava. A felicidade dele não era aquela. Fora outros assuntos pessoais que não me cabe citar.

Aí entre conversa no facebook, eu passei o endereço do meu blog e descobri o que?? Ele também escrevia, ele tinha mais um dom. Passei a segui-lo e ler seus "detalhes" em Brinquedo de Vidro, onde muitas vezes falou sobre ser livre com o que queria ser, corpo, mente, pés descalços e olhos sorrindo.

Ano passado reparei que ele havia parado de postar seus belos textos. Mas quando "reabri" meu novo facebook, o reencontrei. Pouco nos falávamos, pouco nos falamos, mas o carinho sempre foi o mesmo.
Se o visse hoje, saberia ler em seus olhos o que eles queriam dizer. A sensibilidade é o "diferencial" pruma boa relação.

E hoje (atualmente) tenho visto que ele entrou pra música, ele está cantando e cantando belissimamente bem. Sou fã, serei fã e permanecerei fã enquanto souber que está sendo a felicidade dele.

Então, meu caro amigo Jocih Machado, aproveite cada minuto, de cada experimento e experiência dessa sua vivência no que você queria. Tenha certeza e sempre os pés no chão. Tenha força de vontade e discernimento, tenha amor e plenitude e vai chegando aonde você quer, cada passa dado por vez, sempre pressa e com fé o que é teu vai chegando cada vez mais próximo de suas mãos.

Eu e minha filha já estamos na torcida com pom-pom rosa e pom-pom colorido, sacudindo e vibrando e mandando sempre "good vibes" pra você!

Com carinho de sempre da Nat eu posto seu link para que meus amigos possam ouvir o que eu amei, sua voz!

Be happy!!

A voz:
https://soundcloud.com/#jocih-machado/ensaio-codinome-beija-flor

A escrita:
http://brinquedodevidro.blogspot.com.br/

terça-feira, 5 de março de 2013

Apaguei

Apaguei, apaguei sim.
Ninguém nunca via essa merda aqui, aí depois que leram, (e eu que faço intriga) virou até motivo de exclusão em facebook.
Então apaguei. 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

7 meses

São 7 meses.
7 meses de espera
7 meses de ansiedade
7 meses de felicidade
7 meses de satisfação
7 meses de algumas dúvidas e medos
7 meses de sorrisos longos por saber que em breve serei chamada de mãe.

Tá chegando a hora. Estamos com 29 semanas!
Nossa! Maria está chegando, minha menina que não pára de crescer, minha menina que não pára de chutar as costelas, com seus quase 2kg ainda, com sua inquietude que me deixa louca, com sua mãozinha na boca como já vi... com tudo isso minha Maria, eu amo você.
Amo desde o minuto que soube que existia dentro de mim, amo desde o momento que descobri que seria dado o nome que sempre quis, desde o momento que eu vi você aqui dentro pela primeira vez.
Chorei quando ouvi seu coração bater, chorei quando senti seu chute, chorei quando vi sua mãozinha na boca...
Estou te esperando, minha filha!
Ansiosa pra ter meu coração batendo fora do corpo!

sábado, 5 de janeiro de 2013

C, R e A.


“... talvez eu esteja apenas gostando muito desta fase surreal da minha vida, porque estou me apaixonando, e isso faz o mundo parecer delicioso, por mais insana que seja a sua realidade.”