sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Três

A sociedade impõe um tipo de sentimento que na verdade não existe, o "amor pra eternidade", o "viver felizes para sempre", e isso tem virado um vício para as outras pessoas, para que busquem sempre esse tipo de sentimento, essa vida que foi imposta.
Eu não!
Não quero o para sempre, porque ele não existe, não quero a eternidade, porque não tem, e é verdade.
Só quero o momento, que durem dias, meses, anos ou apenas horas ou minutos, mas que durem alguma coisa.
O inesquecível tá em mim, o que guardo, da forma que pego cada coisa pra mim e isso é o bastante para se tornar um "pra sempre" em mim.
É, eu sei, é difícil entender, quando não se concorda ou quando não se quer acreditar que o "amor eterno" e os blablablás anteriores não existem.
Mas é como acho, e digo que ultimamente, amo sem dúvida, sinto sem medo ou vergonha, vivo o hoje e curto cada momento, porque amanhã pode ser diferente, os sentimentos podem mudar, os momentos podem acabar e por aí vai...

Para os outros, uma coisa louca, para mim, um amor, um gostoso, um tom, uma nota, uma mágica, uma música...
Cada detalhe, cada palavra, sílaba, toque ou sussurro é som, é letra, é um caminho de volta pro amor.
Não tem mais volta, esse é o ponto, da partida ou da chegada.
Não importa a direção, não me importa a opinião, é o que quero, o que sinto e o que gosto.
Pensei ter passado e sentido tudo, acreditei ter desacreditado no amor, até mesmo na felicidade, mas cada dia, cada passo segue rumo a mais completa alegria de uma nota só.
Não é preciso mais que isso, não é preciso muito disso.
Só é preciso um certo tipo de posse, um brilho que ofusca em mim e que eu continue send o centro. Fora isso, não quero nada, só a reciprocidade e o carinho mútuo d cada toque e beijo maavilhoso que ganho cada dia.
Só ter aqui do lado, só sentir como sinto, só viver como vivo.

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