terça-feira, 27 de setembro de 2011

Você

Uma vez me perguntei o que era o amor. Mas na verdade não soube responder. Se amor for sentir uma enorme saudade quando se está tomando banho, quando faz seu almoço, quando malha, quando deita e dorme sozinha, eu sei o que é. Se o amor for sentir uma dor enorme quando sente essa saudade, quando não tira a pessoa do pensamento, quando se faz tudo pensando nela, quando não tem vergonha de mostrar quem é, quando se conta sonhos e pesadelos, quando se mostra com medo ou assustada, sem ter susto da realidade, eu acho que sei o que é. Se o amor for se mostrar inquieta, com vontades, desejos e demonstrações sem censuras, eu também acho que sei o que é. Se for uma corrida diária dos dias para vê-la, para tê-la, se sorri com o sorriso dela, se fica olhando para seu rosto depois de acordar, com olheiras, remelas, e ainda sim achá-la linda, acho que sei o que é. Se o amor for um póstumo desejo da vida juntas, se ri sem graça, se tem um sorriso de orelha a orelha quando escuta palavras lindas e doces, se cada segundo que se pensa na vida e pensa nela, é pode ser que isso seja mesmo amor. Se a acha linda e a melhor pessoa que apareceu na sua vida, pode significar também amor. Mas se ainda sim, tudo isso ainda não for suficiente pra dizer que é amor, então ainda estou aprendendo, tecendo aos poucos esse futuro sentimento, que não quer fugir, quer estar e marcar a minha vida. Ainda sim vou continuar lutando pra que ele bata a porta do coração e entre sem nem pedir licença. Porque se tudo isso não é o amor e já é gostoso e lindo, imagine quando ele chegar e arrombar a porta...

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